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DEIXA O AMOR ACONTECER
DEIXA O AMOR ACONTECER

... Muitos exemplos de falsos amores eu já testemunhei, o tempo ensina e judia, mas sempre traz de volta um amor que a gente já teve um dia.  ...

 

Após degustar uma suculenta feijoada, ao meio-dia de sexta-feira, final de férias de julho; lá vou eu a tomar o meu costumeiro café expresso após o almoço; mais uma vez na frente de uma instituição bancária, que ali havia parado anteriormente para fazer uma transferência em um de seus caixas eletrônicos. Quando de repente vejo a bela dama morena se aproximar, era ela, a Deusa de mulher que ocupa o meu coração, já cansado é bem verdade de tanto sofrer calado, esperando por uma decisão simples: sim ou não. Nos cumprimentamos. Ambos tomados pela surpresa de mais um encontro não esperado. Notei logo seu nervosismo, o puxar da blusa para cobrir as mãos, como se estivesse se sentido pelada. A pressa repentina, sua expressão de timidez e recato, bem ali na frente, mas que belo retrato, pouca gente, e a vi nada contente. Cruzou os braços dando a impressão de timidez ou barreira a minha pessoa. Guardei logo em minha mente, mais uma vez, que ela estava fugindo novamente. Perguntei o que estava pegando? O que estaria lhe incomodando? Saiu triste do banco, vi ali pertinho o pânico se instalar. E eu pra lá de incomodado sem poder fazer nada. Angustiado, compenetrado tratei logo de mudar o rumo da conversa. Falei do encontro importante que teria logo mais com o Velho Governador. Perguntei se ela teria algum recado para o futuro mandatário. Ela sorriu e disse que pensaria no caso, assim esta formosa dama se despediu com um forte abraço com um longo gemido do bem estar que tinha sentido. Aí, o cruzar de braços foi mais por medo do que por frio, já que ela estava tremendo.

Fiquei a pensar que a reunião com o homem seria um sucesso, a Vênus novamente apareceu a mim em mais uma daquelas coincidências, o acaso me presenteava com mais esse contato que ditará uma gestão administrava favorável ao empreendedor gerador de empregos e renda. Gestão RORIZ, não atrapalha o empreendedor, não coloca o fiscal para baixar as portas da empresa e nem paralisa as atividades com mandados de busca e apreensão executados pela polícia. Deixa o empresário trabalhar e gerar empregos.

Saí meio atordoado, pois, não fiz nada disso de caso pensado. Fui, tomei uma ducha, vesti minha camisa branca, num belo “Blazer” Preto e coloquei meu chapéu novo na cabeça. Guiei até a sede da empresa dei minhas orientações de praxe ao meu bom amigo colaborador, que chegava naquele momento. Foi quando falei a este amigo: - mais uma vez a coincidência me levou a encontrar com aquela bela mulher, já estou cansado de esperar, os anos já se passaram além das mil e uma noites, e o coração dela me parece ainda mais indeciso e dilacerado e talvez nem seja por mim. É meu amigo! Tenho que ir tocando em frente, muita coisa está para acontecer e talvez essa menina ficará em minha imaginação. A personagem é bem diferente na vida real. Nas novelas, nas telas dos cinemas e nos livros a mocinha vive feliz para sempre com o casamento, o que é uma grande farsa, porque o importante é o amor, a vida e a saúde, são metas finais e o casamento é um meio para atingir as metas.

Nessa hora meu amigo me perguntou?

- o que acontecerá com ela?

- depende da decisão que ela tomar ou não tomar, para cada atitude de escolhas que ela fizer, terá ou não terá sucesso, fama, felicidade e amor.

Depois disso meu celular tocou, era o Presidente do Sindicato que já estava esperando para irmos até a casa do Governador.

Ao chegar ao Sindicato, me deparei com a recepcionista uma bela mulata, moça nova, um pouco atrevida, que logo me disse: o senhor está sendo aguardado e é muito importante a sua ida lá na casa do velho. O senhor é muito importante, vai que um futuro brilhante lhe espera. Assim aquela mocinha levantou minha auto-estima, para aquele encontro cheio de sabedoria.

Trocamos de carro e fui escoltando o meu amigo Presidente do Sindicato. Ao chegar fui surpreendido por mais uma feliz coincidência, reencontrei um amigo que foi tenente comigo no mesmo Batalhão em Marabá, no Sul do Pará, início da década de 80, a década perdida. Ele hoje é Coronel da Polícia,  quando me viu, logo avançou a senha: - DEIXA O AMOR ACONTECER, um dos slogans de uma das festas que eu patrocinei no clube dos sargentos daquela cidade. Abriu assim o meu arquivo da memória de minha estada naquela localidade. Na mesma hora o Coronel da Assessoria do Governador, tentou ligar para outro amigo que foi tenente na mesma época e hoje é um grande empresário do ramo de segurança, porém ele não conseguiu.

Avistei o Governador e fui ao seu encontro para cumprimentá-lo, e reafirmei a minha visão antes da Pandora: - o senhor, velho guerreiro ganhará a eleição já no primeiro turno.  Previsão feita em um momento em que o Governador cassado bombava, esbravejava vitória e arrotava arrogância, após veio a Pandora e devassou geral.

A nossa empatia foi muito boa. Todos nós, empresários ali presentes, fomos convidados a entrar em uma das salas de sua mansão. Sabia que estávamos sendo filmados, sentei em um sofá próximo ao candidato a deputado, que sentou ao lado direito do Governador.

O Governador falou das suas bodas de ouro, do presente que recebeu das pesquisas lhe colocando em primeiro lugar, franco favorito. Mostrou sua preocupação com a violência que a fome traz. Confidenciou que lote para os pobres não devem ser pagos e sim a infra-estrutura. Está preocupado com a quantidade de automóveis na ruas e a falência do transporte público, prevê ainda o investimento do estado na construção de estacionamentos subterrâneos, auto-estradas e expansão (Pensar Grande). Destacou que precisamos melhorar a auto-estima do povo de Brasília, para não servimos de chacota para os outros estados. Acredita em Brasília como capital da grande civilização.

Deixou todos os presentes de boca aberta pela lucidez de quem sabe o que vai fazer e que vai deixar um grande legado para as futuras gerações. Esses foram alguns dos pontos abordados na reunião dos 12 empresários (apóstolos), que no ato manifestaram apoio e solidariedade naquele momento decisivo para nossa Capital.

Da reunião foi extraído o seguinte:

“Todos os bichos do cerrado tem direito a uma toca e a um território delimitado, protegido por lei, já o ser humano não tem direito a um Teto e nem a Terra para plantar e colher”.

“Cuidem, cada um de uma árvore, ou de alguns arbustos, que eu cuido da mata toda. Pensem grande, Brasília do século XXI é de 4 milhões de habitantes, esse povo precisa morar, se alimentar, ir e vir livremente...” JOAQUIM RORIZ.

 

Novamente retorno a me pronunciar sobre a falta de decisão daquela exuberante mulher.

Meu amigo disse-me que havia ligado para ela e me relatou o seguinte: - tomei a liberdade, em nome da nossa amizade. Percebi que está na hora dela fazer uma escolha, para não correr o risco da vida decidir em seu lugar. O senhor está apaixonado como um adolescente por essa mulher, e ela ainda não percebeu os riscos que a rodeiam caso ela não obtenha sua proteção.

Meu amigo, ainda me relembrou o caso de um velho amor do passado, quando foi rejeitado, delicadamente assumi a rejeição com nobreza no coração. Naquela época a mocinha preferiu casar, por achar que o compromisso era mais importante que o amor que por mim ela nutria. Naquele momento informei-a que ela iria dar com os burros n’água. Não  havia preconceito pelo fato do rapaz com o qual ela ia se casar, ser pobre, sem instrução e sem sabedoria, mas sim pelo fato de que aquele negão era imponente, agressivo, forte como um touro, cheio de vitalidade e virilidade, enquanto a daminha era frágil, meiga, meio inocente, um “mignonzinho” por assim dizer. O fato era que alguma coisa não batia naquele relacionamento. Infelizmente para ela o que importava era o casamento. O tempo passou e mais uma coincidência da vida, quis o destino que eu percebesse os maus-tratos que sistematicamente e há muito tempo ela vem recebendo, seja físicos ou psicológicos. Ela é uma heroína, mantém a casa e os filhos, suporta as pancadas do marido. O infeliz bebe mais que um F-8 (Ford 8 cilindros, década de 50, século XX), fuma mais que uma locomotiva, é um incapaz, nunca vai subir na vida. A infelicidade se instalou nesse lar, seria melhor fosse desfeito, antes só do que mal acompanhada. Infelizmente de mim não desejes, nem cobres nada, o nosso tempo infelizmente já passou, a fila já andou há muito tempo. Acredito que na mulher, independente da situação, não se deve bater nem com uma rosa, temos sim que protegê-las, ajudar a cuidar dos filhos, deixando-os sempre bonitos e garbosos, ajudar na cozinha, dar tempo para elas se adornarem para o regalo dos nossos olhos e mentes cheias de fantasias. Hoje entendi uma lição: - o homem que não é bom caçador e não dispõe de recursos, jamais será um bom amante.

Amigo velho! Muitos exemplos de falsos amores eu já testemunhei, o tempo ensina e judia, mas sempre traz de volta um amor que a gente já teve um dia. É lógico que chega estraçalhado, em frangalhos, só o bagaço.

Amigo! Esperarei mais uma semana pela decisão de minha Vênus, qualquer que seja, eu respeitarei, como sempre respeitei as outras tantas que testemunhei e vivi. Sei muito bem negociar com a rejeição, a pancada machuca meu coração, mas é muito melhor do que ser iludido e enganado pelas circunstâncias, já não sou um adolescente, a mágoa maior é essa indecisão que me mata. Sei que não haverá despedidas, mas sim um até logo, deste momento em diante o futuro já estará definido.

Saberemos a partir daí se aquela morena perdeu o amor de sua vida, não adianta, nem adiantará chorar, a química entre os amantes um dia acaba, as drogas hormonais (dopamina, serotonina, endorfina e outras), passa-nos uma sensação de bem-estar, prazer e motivação. São esses hormônios que com altos índices de concentração na corrente sanguínea nos fazem sentir “doidões”. É minha pequena, porém, a ciência ainda não conseguiu explicar a química e a liga que existe entre dois corpos apaixonados. As drogas da mesma espécie do Prozac combatem a ansiedade e a depressão, aumentando a serotonina no cérebro, evitando assim que o amor romântico vire obsessão, mas não recuperam um grande amor que passou. O efeito da droga faz a pessoa se sentir bem, porém a droga se basta, impedindo de sentir o verdadeiro prazer que dá um amor enlouquecido.

Depois do bate-papo com meu amigo dirigi pela cidade observando a lua andarilha, no horizonte, que me acompanhava, dando brilho cor de prata lá no cerrado, iluminando os edifícios da linda cidade. Liguei, então, você atendeu preocupada com o trânsito infernal da Via Estrutural, não quis nem saber do que este dia fez acontecer. Eu contente, queria uma pessoa para celebrar e agradecer, a vida estava me dando um presente sem eu ao menos esperar. Sei que o momento não foi oportuno, assim não consegui te contagiar. Seu comentário: - “bom pra você!”. Como é próprio da sua personalidade, não pegou carona no Coquetel de Drogas da Felicidade, que estava bem ali para ser apreciada. Foi então que desliguei, pensei em agradecer, por que quero receber outros presentes vindos do acaso.

Agradeço penhoradamente a você, moça, por ter me ensinado a atitude da paciência e o exercício da criatividade, ao longo desses anos de idas e vindas, de choros e alegrias, de sofrimento e bem-estar, de segurança e medos, enfim paradoxos que a vida nos revela, quando tocamos em frente. Veja você, que de tudo se tira uma aprendizagem e muitos ensinamentos. Não chore por mim, amanhã é outro dia. Quando não há química, estou falando de sua parte, não podemos ficar beijando um poste ou sentindo um cubinho de gelo derretendo na boca. Se esse for o seu caso, saia já desta cilada. Parta para uma nova jornada e busque a felicidade.

Parafraseando o Governador RORIZ, digo a você mulher de minhas fantasias e imaginações, cuide da tua árvore da vida, tens vidas da flora e da fauna, tens um destino, que você mesmo construirá. Eu, bem eu vou ensinar o amor, o bem e construir para a humanidade, vou escrever um livro. Pretendo cuidar da mata contra os predadores humanos, contra o medo, a timidez, a ansiedade e a depressão. Caso você não consiga amar uma pessoa, ame a vida, ame seu cachorro ou ame qualquer coisa que a faça feliz. Mas, AME!