“Alcançar o sucesso, você precisa de paz de espírito do atendimento de suas necessidades básicas e acima de tudo, de FELICIDADE. Tudo isso começa na forma de impulso de pensamento” NAPOLEON HILL

 Eu Coronel José Telêmaco, filho de Ulisses e de minha mãe Penélope; novamente dou o ar da graça, para informar ao povo, como foi um final de semana, véspera de feriado na linda cidade do paisagista Burle Marx. O ipê branco finalmente mostrou sua cara com suas belas flores que branquearam o chão, coisa rara, servindo de tapete para a passarada, ninhos pacíficos de amores para o deleite de casais apaixonados. Aí, vê-se o Flamboyant em floração dando aquele colorido especial na bela paisagem verdejante do cerrado da capital federal, mas não faz mal, faz um bem geral, sim, ouvir o canto das cigarras em sinfonia com os João-de-Barro, Sabiás, Bem-te-vis, Juritis e pardais, durante todo o dia e à noite é a harmonia das corujas piadeiras que velam nossos sonos, para que os sonhos se materializem no dia seguinte. É a primavera, marcando a sua era, quem me dera pegar carona com essa galera; é só alegria que se espera; Oh! Ipê florido! quão bonito que você era! Obrigado pelo visual atual; que as sementes germinem, cresçam, se desenvolvam e forneçam muitas e muitas flores e muitos e muitos frutos. A primeira chuva tardou, mas veio e molhou toda a folhagem, dando vida nova às árvores fingidas semi-mortas do cerrado; chegou com boa sorte, depois da irrigação vem a colheita e o transporte. Então, finalmente tem o armazenamento para tudo começar a sair de novo, depois do ano novo, neste jardim de firmamento.

A chuva cai, o verde se apresenta, entremeados de vermelho e laranja do flamboyant. As mangueiras estão carregadas de mangas verdes e maduras, e que doçura, matar a fome dos pássaros e da bicharada; que junto com as cigarras, dão espetáculo, é aquela algazarra. É a cidade sede da nova civilização, que renasce com todo o seu esplendor, mostrando seu valor, com louvor, cremos, amamos, vivemos em liberdade e com responsabilidade. Não foi á-toa que Dom Bosco previu em sua visão que neste platô, abrigaria a população de uma nova e pacífica civilização. Aqui vivem a paz, harmonia e cooperação, todas as religiões do Planeta Água, bem como existe uma afinidade que as une, uma inteligência infinita da que nós mortais costumamos chamar de DEUS! E é por esse amor que somos capazes de amar.

Véspera da eleição, 1º turno, onde tudo parecia indefinido, dúvidas, medos, denúncias, o povo procurava os políticos com ficha limpa, os juízes ficaram em cima do muro, não tomaram nenhuma decisão. Renúncias aconteceram, queda de uns e subida vertiginosa de outros, é o jogo do poder, consolidando mais uma vez essa democracia sul-americana.

Nessa ante-véspera de eleição nesse alvoroço todo, eu e o meu amigo advogado Vandilson fomos semear um punhado de girassóis no canteiro central do Eixo Monumental nas proximidades da Catedral Rainha da Paz, a semente foi jogada ao chão para ser o pão da bicharada e para germinar com a vida que a água da chuva traz; crescerá, formará o caule e as folhas. E finalmente as flores, os frutos/sementes que alimentarão muitos seres vivos da cadeia alimentar deste rico cerrado.

Como sabemos, a Pandora, a primeira mulher, a Eva dos deuses da mitologia grega, abriu a caixa e de lá saíram todos estes males, que esta nova civilização enfrenta; assim tombaram denunciantes e denunciados; a curiosidade da Pandora foi tanta que novamente não deu tempo de manter fechado, enclausurado todos os males; a tampa fechou a caixa de Pandora, sua falta de responsabilidade, agora estamos pagando um preço alto pelo mau uso desta liberdade; um governador cassado, outro ex-governador renunciou a candidatura ao Governo do Distrito Federal (GDF). E a tão sonhada esperança aprisionada na caixa de Pandora, veio com a onda vermelha do Flamboyant vitoriosa com Dilma Rousseff, a primeira Presidente do Brasil; e ainda em dobradinha consagrou a vitória do médico Agnelo Queiroz para o GDF. Assim consolidamos nossa democracia e demos início a uma nova fase política para o Brasil. Portanto, por mais que a Pandora tenha inundado o país com os seus males, ainda existe a esperança bem segura dentro da caixa do peito do brasileiro. Enquanto isso semeamos girassóis; e com ajuda da chuva brotará, florará e as sementes são seus frutos que alimentarão os mortais desta Terra. Assim a esperança renovada, renasce a cada ano na sede da nova civilização.

Cabe registrar que os Titãs dos terremotos que respiram fogo pelos olhos dos vulcões nos Andes se manifestaram na antevéspera do 1º Turno das Eleições Gerais, tremendo a Terra em todo Centro-Oeste marcando mais de quatro graus na Escala Richter, epicentro a pouco mais de 250 Km do Palácio do Planalto. Assustou a população, mais uma vez, vem daí o recado para informar nossa pequenez diante do universo, vamos respeitar a natureza, os filhos dos deuses estão vivos e respirando, e a mensagem é: “amemos uns aos outros”.

Vejam como o mundo exterior que pensamos que dominamos, se mostra diante da realidade social com o ambiente natural.geram emoções em nossos corações.quando falamos, rimos, lemos e sentimos. manisfestam-se pelo olhar, respirar e gesticular; notadamente os nossos sentidos refletem no trabalho, no clima, na casa...tudo por meio de um diálogo interno de representações, ações e fisiologia; informando nossas recordações, decisões, valores e crenças. Despertando sempre em nós alegria, entusiasmo, excelência e criatividade, somando-se esperança, fé, perdão e amor.

Oh! Brasília, Brasília amada;  a grama verde dos canteiros e o tapete da chegada, onde ficam as borboletas-machos, catam no chão o néctar da fruta estragada, enquanto a fêmea lá no alto se alimenta do mais fino néctar das flores,para botar o ovo em uma pétala.garantindo alimento para lagarta feia e desajeitada, desdenhada, amassada, amaldiçoada; que cresce e cresce até transformar-se numa crisálida; crisálida que ficará pendurada pelos fios de seda fabricados pela própria larva morta, sendo esse o seu jazigo, mas deixe estar, que, depois de estender as asas, do túmulo em que se achava, depois de uma vida mesquinha e rastejante como lagarta, voa, flutua na brisa mansa[1] a luz do dia e tornar-se um dos mais belos coloridos e delicados ornamentos da primavera; são as flores vivas que voam num espetáculo de rara beleza. Tudo para agradecer e contemplar a natureza. A borboleta é como a alma e o espírito humano: Imortal; purificados pelos infortúnios e sofrimentos; mas preparados para gozar a mais pura e repleta felicidade. Assim, só conseguimos amor verdadeiro, quando conseguimos ser responsáveis com as pessoas que nos amam; pessoas com problemas a resolver para ajudarmos com sabedoria e responsabilidade.

O túmulo  da borboleta dever ser inviolável, apoio sim, mas o esforço é de cada um em seu casulo, é indispensável para o nosso crescimento e fortalecimento. Assim como a lagarta morta pendurada em seu jazigo e esse for violado; a borboleta jamais voará, porque não cresceu o suficiente para ultrapassar os obstáculos que a vida impõe; essa é a preparação para sermos fortes o quanto pudermos ser. Para isso devemos ser únicos, autoconscientes, responsáveis, livres; e capazes de amar livremente, criando com nossos semelhantes relações cordiais de afinidade, harmonia e cooperação.

Só que para transformarmos em pessoa excelente como propõe a metamorfose da borboleta, símbolo da liberdade, flor que voa; há que espelhar-se em pessoas felizes e de sucesso; buscando incessantemente o maior facilitador de todos: a comunicação excelente. Tudo para conseguirmos a felicidade. Decretando assim o fim do egoísmo; a saída de si mesmo; e manter relações construtivas entre pessoas – você uns com os outros – com harmonia e cooperação mútuas.

Nunca se esqueça que a lagarta feia, rastejante e mesquinha por metamorfose ambulante se transformou em uma borboleta linda, brilhante e livre; em uma flor viva colorida que voa. Mas foi com esforço e vontade própria que chegou vitoriosa em sua meta: - a liberdade.